
Michael Jackson (1958 - 2009)
Outro fenômeno pop como esse, só daqui a uns 700 anos. Foi a primeira coisa que me ocorreu ao ver o tamanho da cobertura dos veículos de comunicação e a comoção geral com a morte de Michael Jackson.
É obvio que a maioria dos que o crucificavam vai dizer que era fã do cara, o mesmo anteriormente rotulado como “pedófilo bizarro”, afinal é pop, ou cool, ou hype, ou simplesmente “tá na moda” lamentar a morte de Jackson.
A cobertura midiática já está e vai continuar ao longo da próxima semana daquele jeito que já conhecemos. Esqueça das novidades sobre a gripe suína ou sobre a queda do diploma de jornalismo, Michael está fazendo moonwalk sobre os diplomas e os porcos.
Vão chover, ou melhor, já estão chovendo programas especiais, biografias, documentários, matérias especiais com pessoas que acompanharam a gravação do clipe de They Don’t Care About Us dizendo como o cantor era amável, Glória Maria dando depoimento de quando entrevistou o artista e coisas desse tipo. Ah, não poderia me esquecer das entrevistas com fãs fanáticos de Jackson e muitos, mas muitos imitadores fazendo passinhos e tudo mais, a maioria com aquele visual do chapeuzinho e a franja sobre um olho. Algumas informações acabam sendo interessantes, outras totalmente descartáveis.
Sim, fiquei chocado, para não dizer triste com a notícia da morte de Michael Jackson. Isso não quer dizer que não dei risada de várias piadinhas de mau gosto que já estão circulando por aí, destaque para o Rafinha Bastos: “Anjinhos: Ponham uma roupa... AGORA!!!”, hehe.
Sobre os problemas pessoais do rei do pop, creio que a questão das plásticas e do “branqueamento” não nos cabe qualquer tipo de julgamento, cada um faz o que bem entende com seu corpo. Quanto às acusações de pedofilia, sabemos que no primeiro processo houve um acordo e no segundo Michael foi inocentado por falta de provas. Justo? Não sei. Mas prefiro acreditar na decisão da justiça americana do que em “achologismos” de algum brasileiro cheio de preconceitos e pré-julgamentos do outro lado do continente. E outra, Michael Jackson não era meu amigo, admiro muito sua carreira, agora, se ele era uma boa pessoa ou se abusava de crianças não cabe a mim dizer.
Fica a lembrança de um excêntrico e talentosíssimo artista. Suas músicas e seus passos serão eternizados, assim como sua vida perturbada, mas daqui a alguns anos espero, muito, que lembrem de Michael Jackson como o cara que deu ao mundo Thriller, Beat It, Billie Jean e tantas outras pérolas que entraram rodopiando elegantemente no imaginário pop mundial.
Bye Bye Michael. Rest in Peace.
Obs: Agora o Justin Timberlake vai ter que se pintar de preto e alargar o nariz.
É obvio que a maioria dos que o crucificavam vai dizer que era fã do cara, o mesmo anteriormente rotulado como “pedófilo bizarro”, afinal é pop, ou cool, ou hype, ou simplesmente “tá na moda” lamentar a morte de Jackson.
A cobertura midiática já está e vai continuar ao longo da próxima semana daquele jeito que já conhecemos. Esqueça das novidades sobre a gripe suína ou sobre a queda do diploma de jornalismo, Michael está fazendo moonwalk sobre os diplomas e os porcos.
Vão chover, ou melhor, já estão chovendo programas especiais, biografias, documentários, matérias especiais com pessoas que acompanharam a gravação do clipe de They Don’t Care About Us dizendo como o cantor era amável, Glória Maria dando depoimento de quando entrevistou o artista e coisas desse tipo. Ah, não poderia me esquecer das entrevistas com fãs fanáticos de Jackson e muitos, mas muitos imitadores fazendo passinhos e tudo mais, a maioria com aquele visual do chapeuzinho e a franja sobre um olho. Algumas informações acabam sendo interessantes, outras totalmente descartáveis.
Sim, fiquei chocado, para não dizer triste com a notícia da morte de Michael Jackson. Isso não quer dizer que não dei risada de várias piadinhas de mau gosto que já estão circulando por aí, destaque para o Rafinha Bastos: “Anjinhos: Ponham uma roupa... AGORA!!!”, hehe.
Sobre os problemas pessoais do rei do pop, creio que a questão das plásticas e do “branqueamento” não nos cabe qualquer tipo de julgamento, cada um faz o que bem entende com seu corpo. Quanto às acusações de pedofilia, sabemos que no primeiro processo houve um acordo e no segundo Michael foi inocentado por falta de provas. Justo? Não sei. Mas prefiro acreditar na decisão da justiça americana do que em “achologismos” de algum brasileiro cheio de preconceitos e pré-julgamentos do outro lado do continente. E outra, Michael Jackson não era meu amigo, admiro muito sua carreira, agora, se ele era uma boa pessoa ou se abusava de crianças não cabe a mim dizer.
Fica a lembrança de um excêntrico e talentosíssimo artista. Suas músicas e seus passos serão eternizados, assim como sua vida perturbada, mas daqui a alguns anos espero, muito, que lembrem de Michael Jackson como o cara que deu ao mundo Thriller, Beat It, Billie Jean e tantas outras pérolas que entraram rodopiando elegantemente no imaginário pop mundial.
Bye Bye Michael. Rest in Peace.
Obs: Agora o Justin Timberlake vai ter que se pintar de preto e alargar o nariz.
Beat It (live in Japan, 1987)
Give In To Me (parceria com o Slash. música muito boa e pouco lembrada)
Jackson 5 - I Want You Back